É possível que a propensão de uma criança sofrer de sinusite e infecções de garganta e de ouvido seja determinada nos seus primeiros meses de vida. Segundo alguns estudos, um bebê que foi amamentado por mais tempo tem até 70% menos risco de apresentar esses problemas aos seis anos de idade.


Crianças amamentadas por mais tempo quando bebês têm menos infecções de ouvido e de garganta, além de episódios de sinusite, nos seis primeiros anos de vida. A conclusão faz parte de um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Saúde e pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças, ambos dos Estados Unidos. O estudo acompanhou cerca de 1.500 mulheres grávidas e, depois, seus filhos até que completassem seis anos.

Todo mês, as mães relataram se as crianças tiveram gripe, sinusite, pneumonia, além de infecções de garganta, ouvido e urina. Os pesquisadores também coletaram dados sobre se elas haviam amamentado os seus filhos e por quanto tempo.


A pesquisa indicou que as crianças que foram amamentadas por no mínimo nove meses apresentaram quase 70% menos episódios de infecções de ouvido e de garganta, além de 30% menos casos de sinusite, do que as que foram amamentadas durante até três meses. O estudo também mostrou que a intensidade do aleitamento materno influenciou a saúde das crianças ao longo dos anos. Quando o leite materno correspondeu a mais de dois terços de todo o leite ingerido pela criança nos seis primeiros meses de vida, em comparação com menos de um terço, o risco de ela ter sinusite na infância foi 53% menor.

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O leite materno é rico em fatores imunológicos que ajudam a criança a lutar contra infecções na infância. Porém, os mecanismos pelos quais o leite da mãe continua protegendo a criança mesmo quando ela para de ser amamentada ainda não estão claros.

Amamentação impede até 70% das infecções em crianças

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